O Embaixada do Porto define-se como uma loja de fotografia analógica e música, mas também um bar. Com esta descrição é provável que sintas curiosidade. Como é que um espaço pode ser tão versátil? No site, somos convidados a visitá-lo e foi isso que fizemos.
Ao entrarmos no Embaixada o aroma a café invade-nos o olfato e jazz sussurra-nos aos ouvidos. Artistas como Al Green, Aretha Franklin e Nina Simone fizeram parte da playlist nessa tarde. A decoração é outro aspeto que vale a pena destacar. Deparamo-nos com uma miscelânea de artigos, pop figures expostas em prateleiras, gira-discos, vinis, câmaras analógicas e até mesmo uma juke box.
Ao subirmos para o segundo piso, por umas escadas em caracol suscetíveis a quedas, entramos num espaço de paredes bordeaux, iluminado por luzinhas de Natal, candeeiros de várias cores e enormes janelas viradas
para a Igreja do Carmo. Neste piso - onde, à noite, acontecem espetáculos de música ao vivo e DJ sets - encontramos durante a tarde pessoas a estudar ou a trabalhar, visto ser um espaço calmo e aconchegante. Para quem não estiver interessado a dedicar-se a tais atividades, existe também uma mesa de matrecos.
O Embaixada oferece várias opções culturais para quem tenha interesse. Desde música ao vivo todas as noites (com a promessa de ser sempre boa música) a workshops de fotografia que decorrem mensalmente. Para os amantes de fotografia analógica, estes workshops podem ser a oportunidade perfeita para explorar o Porto através de uma lente. Por quinze euros, o Embaixada oferece uma excursão pelo Porto com guia, aluguer de uma câmara analógica/Polaroid e a respetiva revelação e digitalização das fotografias tiradas durante a sessão.
Este espaço polivalente revela-se uma mistura harmoniosa entre loja de fotografia e música, bar e centro cultural. Quer queiramos assistir a um bom concerto, estudar num sítio calmo, revelar fotografias analógicas ou participar em workshops, sabemos onde nos dirigir.
Imagens da sala superior (2022), tiradas por Margarida Gonçalves
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