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Foto do escritorInês Cortez

Centro Comercial Stop: Centro de Arte no Norte

Atualizado: 19 de jan. de 2023

Na Rua do Heroísmo, no centro do Porto, encontramos o centro comercial Stop. Inaugurado em 1982, as lojas deste espaço foram-se transformando em estúdios e salas de ensaio de onde saíram artistas como Manuel Cruz dos Ornatos Violeta. Apesar de ser um local icónico da arte portuense, o espaço já teve muitas ameaças de fechar. No dia 15 de dezembro, o Penumbra foi conhecer esta incubadora cultural do Porto.


No vídeo: Inês Cortez, jornalista do Penumbra


A atmosfera do Stop


O Stop é gerido como uma espécie de anarquia, onde todos os artistas têm o seu próprio espaço para trabalharem mas ninguém está "acima" de ninguém - ou seja, há uma harmonia entre o espaço próprio e espaço onde os artistas podem conviver. Há também muita entreajuda entre eles, desde a carregar instrumentos a combater bloqueios criativos.


: Inês Cortez, jornalista do Penumbra


Ao caminharmos pelo Stop, podemos ouvir música ao vivo. Os espaços que estavam pensados para serem lojas estão hoje com os vidros das montras forrados para dar privacidade. Algumas lojas são usadas para a venda de produtos e serviços, como de fotografia, mas são uma raridade entre os muitos esconderijos de trabalho artístico.

Fonte: Inês Cortez, jornalista do Penumbra


À conversa com um artista


Tentamos falar com alguns artistas sobre o que o Stop representa para eles e para a cidade, ao qual um músico concordou ser entrevistado em formato áudio.


Fonte: Inês Cortez, jornalista do Penumbra


O artista descreve o Stop como "um ninho" pois é onde dá aulas e ensaia. Quando questionado sobre a possibilidade do Stop fechar, o músico disse que o Porto não tem outro espaço capaz de reunir tantos artistas. Para ele, o Stop possibilita o melhor de dois mundos: unir os artistas enquanto dá-lhes a oportunidade de ter o seu espaço onde podem ter os seus instrumentos. Da sua opinião, a cultura, como a que se faz no Stop, pode fazer do Porto uma cidade realmente interessante onde as pessoas querem voltar.


As raízes da cultura do Porto

Face à necessidade dos artistas terem um espaço seguro onde podem criar, o Stop é o seu casulo que muitos precisam para sobreviver e fazer viver a arte. Por isso saímos do Stop com a conclusão de que se a cultura do Porto fosse uma planta, as raízes estariam no Stop.


Fonte: Inês Cortez, jornalista do Penumbra

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